Cidadania e dignidade da pessoa humana

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Severino Coelho Viana

Resumo

O ser humano, na essência de sua espiritualidade, traz consigo um enigma indecifrável, denotando, nas linhas deste labirinto insondável, um paralelismo entre luz e escuridão; um permanente antagonismo entre as forças do bem e do mal; a crença na dualidade de seu tempo: se uma lâmpada acesa com um fio efêmero ou uma tocha brilhante nos prados da eternidade. Enquanto isso, na sua existência materializada, define-se como um ser racional, porque tem cérebro; cheio de angústia, porque sente dor; cercado de emotividade pelas lágrimas originárias dos olhos; direcionado por um coração recheado de auréolas da sensibilidade; dominado por uma carga elétrica de necessidades. Além disso, carrega um baú lotado de vontade, desejo, ansiedade, perspectiva. Esses sentimentos o levam aos encontros e desencontros, derrotas e vitórias, ilusões e desilusões, tristezas e alegrias, sonhos e esperanças. A abordagem deste tema delineia-se na visão de um mundo em que a cidadania insere o homem em várias dimensões: o homem como uma criatura divina; o homem como um ser natural; o homem com sua personalidade jurídica; o homem com sua cidadania; o homem com sua dignidade humana; o homem como centro do poder político; o homem como construtor da sociedade.

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